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A K360 Engenharia, Lda. empenha-se em desenvolver as melhores soluções técnicas de Engenharia de Proteção Contra Incêndio, pautando o rigor, a experiência e a inovação em todas as suas áreas de atuação.

  • Nas medidas ativas de combate a incêndio, considera-se a divisão em sistemas de atuação automática e sistemas manuais de 1ª e/ou 2ª intervenção. As redes de incêndio armada albergam os sistemas de 1ª intervenção, que podem ser utilizados diretamente pelos ocupantes e ainda os sistemas de 2ª intervenção, que apenas podem ser utilizados por entidades competentes, como os bombeiros.

    O combate através dos meios de 1ª intervenção deverá dar-se na fase inicial do incêndio, onde a capacidade da rápida intervenção em pequenos focos de incêndio aumenta a eficácia da extinção. As redes de incêndio armadas (RIA) com bocas de incêndio do tipo carretel são um meio fixo de combate ao fogo com água, adequado à fase inicial de um incêndio. Apesar de poderem ser utilizadas por qualquer ocupante, na prática, destinam-se ao uso por pessoal afeto às equipas de segurança, com formação no manuseamento deste equipamento. Os meios de combate ao fogo de 2ª intervenção destinam-se ao combate de incêndios, de média a grandes dimensões, por parte de entidades competentes, como é o caso de equipas especializadas como brigadas de incêndio e o corpo de bombeiros.

  • Sistema Húmido (Wet System)

    O Sistema de Sprinklers do tipo Húmido possui, permanentemente, água sobre pressão no interior da tubagem de todo o sistema. Ao longo da tubagem são instalados sprinklers que dispõem de elementos térmicos, que sob determinada temperatura partem, permitindo que a água descarregue nesse mesmo instante. Abrirão apenas os sprinklers afetos à área afetada por elevadas temperaturas. Este Sistema é simples e seguro, e como tal, tem uma aplicabilidade muito generalizada.

    Sistema Seco (Dry System)

    Ao contrário da instalação húmida, nas instalações secas apenas a montante do posto de comando é que há tubagem com água sobre pressão. A jusante do posto de comando, a tubagem possui ar sob pressão

    Os sprinklers de uma instalação seca operam da mesma forma que na húmida, isto é, a quebra do seu elemento térmico irá provocar uma queda de pressão no sistema, permitindo a abertura da válvula de alarme (posto de comando) e a consequente entrada de água para o sistema. De modo análogo ao sistema húmido, abrirão apenas os sprinklers afetados pelas temperaturas elevadas. Este sistema é mais adequado a locais onde exista o risco de congelamento de água ou de temperaturas muito elevadas.

    Sistema de Pré-Ação

    Um sistema de pré-ação é um sistema combinado entre a deteção de incêndio e a cobertura da área protegida pelo sistema de sprinklers. A tubagem da instalação a jusante do posto de controlo está seca, isto é, possui ar ou nitrogénio comprimido. Quando o sistema automático de Deteção de Incêndio (SADI), que cobre a mesma área do sistema de sprinklers é ativado, envia um sinal para o posto de comando, que permite a entrada de água para o sistema. A instalação ficará integralmente cheia de água, mas a atuação só ocorre com a abertura de um ou mais sprinklers, por ação térmica. Este tipo de sistema é normalmente aplicado em locais em que os danos provocados pela água, em caso de rotura ou fugas nas tubagens, sejam significativos, como o caso de centros informáticos ou de comunicações.

    Sistema de Dilúvio (Deluge System)

    Os sistemas de dilúvio são caracterizados por possuírem sprinklers abertos (sem dispositivo térmico), pelo que só opera por atuação de linha hidráulica ou pneumática (piloto), ou em conjugação com o sistema automático de deteção de incêndio (SADI) que cubra a área protegida pelo sistema. Deste modo, o posto de controlo mantém a alimentação de água fechada para o sistema e só abre por ordem do SADI, quando este é ativado. Existe também, em paralelo, um comando manual para acionamento do sistema de sprinklers. Ao abrir a válvula de dilúvio, todos os sprinklers passam a atuar. Este tipo de sistema adequa-se a locais com elevada carga de incêndio e risco da sua rápida propagação, onde seja necessário aplicar água na totalidade da zona coberta e não como nos restantes sistemas, apenas numa área limitada dos sprinklers ativados pela zona do incêndio.

  • O termo água pulverizada refere-se à água que é descarregada através de um dispositivo para produzir um padrão de descarga predefinido, tamanho das partículas, velocidade e densidade.

    A primeira diferença entre um sistema de água pulverizada e um sistema de sprinklers é a cobertura específica versus área de cobertura geral. Este sistema é projetado para proteger uma parte específica de um equipamento através de uma cobertura superficial.

    Geralmente, a descarga de água através de boquilhas é diferente da descarga de água através de sprinklers. O padrão de descarga sobre uma superfície pode ser elíptico ou circular e, a seção transversal da projeção, pode ser cónica.

    A água é forçosamente projetada diretamente contra o objeto ou superfície a proteger. Neste sistema é muito importante a distância da boquilha ao elemento a proteger, garantir que a água atinge a superfície, bem como a necessidade de compensação devido ao vento, quando instalado no exterior.

    Estes sistemas geralmente são do tipo dilúvio e são projetados, por exemplo, para proteção contra incêndios e explosões, como arrefecimento de tanques de líquidos combustíveis e inflamáveis, transformadores, tapetes rolantes, etc.

  • No universo dos sistemas de Proteção Contra Incêndio podemos encontrar alguns sistemas especiais, tais como os sistemas de espuma. Estes sistemas podem ser de baixa, média e alta expansão. Os sistemas de espuma são projetados para produzir, na superfície de líquidos inflamáveis (Classe B) e/ou materiais combustíveis (Classe A), uma camada homogénea de espuma obtida pelo fornecimento de ar a uma solução de concentrado de espuma e água. Esta camada de espuma tem a função de evitar a produção de vapores inflamáveis, remover o ar e resfriar o combustível e as superfícies quentes.

  • Os sistemas híbridos (água e gás inerte) de extinção de incêndio são inovadores e combinam nitrogénio a baixa pressão e gotículas de água de pequenas dimensões (<10 mícrons) para formar uma mistura híbrida.

    Este sistema tem a grande vantagem de utilizar água e azoto que são elementos presentes em abundância na atmosfera. A enorme quantidade de gotículas de água tem a função de absorver o calor gerado pelo incêndio, enquanto o azoto tem a função de baixar o nível de oxigénio (abafamento) do espaço para níveis em que o incêndio não consegue continuar por falta de comburente.

    A presença humana no local da extinção também é permitida.

    Este sistema pode ser de inundação total ou aplicação local.

    A tecnologia híbrida é utilizada em áreas de risco especiais, como aplicações elétricas (salas de dados, servidores, salas de controle, salas de geradores e salas de máquina e turbinas).

  • A Central de Bombagem é o coração dos Sistemas de Proteção Ativa contra Incêndios a água. As bombas para combate a incêndio são estacionárias e têm de estar sempre prontas a funcionar e em qualquer condição. A sua conceção e instalação tem de obedecer às normas da especialidade. Não basta que este equipamento cumpra a norma segundo a qual foi fabricado, mas também toda a instalação, sala de bombas, condições de alimentação de energia, combustível e todas as condições de ventilação. Este equipamento requer vistorias e manutenções periódicas para que nada falhe quando for solicitado.

Projetos de Engenharia de PCI

Auditorias

  • Os ensaios hidráulicos em instalações de combate a incêndio existentes, incluindo os reservatórios e as centrais de bombagem revelam-se necessários, pois permitem identificar o estado da arte, a performance das instalações, bem como a capacidade de combate para os cenários de incêndio para os quais foram projetados.

  • O objetivo primordial das revisões de projetos é identificar potenciais falhas, verificar a eficácia dos sistemas de proteção projetados e recomendar melhorias que fortaleçam a capacidade de resposta em emergências, contribuindo assim para a preservação da segurança e a minimização dos riscos de incêndio.

  • A consultoria em Proteção Contra Incêndio desempenha um papel essencial na garantia da segurança das empresas. Esta prática especializada envolve a análise detalhada de medidas preventivas, sistemas de deteção e combate a incêndios, bem como a adequação das estruturas às normas e regulamentos vigentes. A consultadoria nesse âmbito visa oferecer orientação especializada e personalizada, visando não apenas a conformidade legal, mas também a maximização da eficiência dos sistemas de proteção contra incêndios. Ao colaborar com profissionais experientes nesta área, as entidades públicas e privadas podem assegurar um ambiente mais seguro, mitigando riscos e potenciais danos em caso de incêndio, promovendo, assim, a segurança dos ocupantes, a preservação dos bens materiais, bem como a continuidade do negócio.

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